BRITNEY SPEARS GRAVOU UM ÁLBUM INTEIRO SEM SABER E AINDA ASSIM ENTREGOU UM ÍCONE DO POP
Pode parecer impossível, mas aconteceu: Britney Spears gravou um álbum inteiro praticamente sem saber o que estava criando. E o resultado foi “Britney Jean” (2013), um dos discos mais controversos e enigmáticos de sua carreira.
Foto do álbum “Britney Jean”
Na época, Britney estava lidando com uma tutela rígida, questões pessoais delicadas e pouco controle criativo sobre sua música. A equipe responsável por sua carreira incluindo empresários e produtores tomava grande parte das decisões, desde o repertório até os vocais finais. Britney gravava suas partes, muitas vezes sem saber quais faixas entrariam no projeto final.
Mas o que poucos fãs sabem é que há indícios de que partes do álbum foram finalizadas com vocais de backing vocals e até de outra cantora: Myah Marie. Isso gerou uma enorme controvérsia. Alguns trechos soam claramente diferentes da voz de Britney, levando fãs a se perguntarem: “Essa é mesmo a voz dela?”
Apesar disso, “Britney Jean” possui momentos marcantes. A faixa “Work B#tch” virou um hino de superação e autoconfiança, com batidas eletrônicas pesadas e frases icônicas. Já músicas como “Perfume” mostravam um lado mais vulnerável e emocional da artista mesmo que parte dessa emoção possa ter vindo de outra voz.
A própria Britney mais tarde se referiu ao álbum como “o mais pessoal da carreira”, embora muitos fãs acreditem que isso foi parte de uma narrativa imposta pela equipe que a controlava.
Nos bastidores, produtores como will.i.am e David Guetta participaram do processo, mas a construção do álbum foi marcada por silêncio e pouca transparência. Britney aparecia nos estúdios apenas para fazer sua parte sem envolvimento na produção, escolha de repertório ou direção criativa.
O mais impactante? Mesmo sob tanto controle e alienação criativa, Britney conseguiu entregar um álbum que, embora controverso, reflete perfeitamente a era de sua vida em que ela lutava para ter sua voz de volta literal e metaforicamente.
Hoje, “Britney Jean” é visto por muitos fãs como um símbolo da opressão vivida por Britney durante sua tutela, mas também como um lembrete da sua força. Ela sobreviveu, resistiu e, anos depois, conquistou a liberdade.