A popular rede social de vídeos curtos, TikTok, será bloqueada para mais de 170 milhões de americanos a partir deste domingo (19/1), conforme decisão do governo federal dos Estados Unidos.
A legislação, sancionada em abril de 2024, proíbe que a App Store da Apple e a Play Store do Google ofereçam o TikTok para download. Embora os usuários que já possuem o aplicativo possam continuar a utilizá-lo, a lei também impede que empresas de telecomunicações e provedores de internet ofereçam suporte para acesso à plataforma.
A equipe de Donald Trump, que assumirá a presidência um dia após o banimento, já sinalizou a intenção de reverter a decisão. “O TikTok é uma plataforma fantástica. Vamos encontrar uma maneira de preservá-la, mas garantindo a proteção dos dados dos usuários”, declarou Mike Waltz, futuro conselheiro nacional de segurança dos EUA.
O CEO do TikTok recebeu um convite pessoal para comparecer à posse de Donald Trump, ocupando uma “posição de honra”, de acordo com informações divulgadas pelo jornal The New York Times.
A ByteDance, empresa proprietária do TikTok, alertou que o bloqueio da plataforma nos Estados Unidos pode ter impactos globais, já que muitos países dependem de provedores baseados no território americano.
Embora o bloqueio não afete diretamente o Brasil, especialistas indicam que as mudanças necessárias para o TikTok se ajustar ao mercado norte-americano podem influenciar o funcionamento da plataforma em outras regiões. O maior risco seria uma alteração no algoritmo de recomendação, que poderia impactar a experiência dos usuários.
