DIA EM QUE MICHAEL JACKSON FEZ O CLIPE MAIS CARO DO MUNDO
Quando pensamos em extravagância e inovação na cultura pop, logo vêm à mente artistas que ousaram transformar videoclipes em verdadeiras obras cinematográficas. E um nome que se destaca nesse quesito é o de Michael Jackson.
Em 1995, o Rei do Pop lançou ao lado de sua irmã, Janet Jackson, o videoclipe de “Scream”. A faixa já tinha um impacto gigantesco por reunir dois dos maiores ícones da música mundial, mas foi a produção visual que entrou para a história. O clipe custou nada menos que 7 milhões de dólares, conquistando um espaço no Guinness Book como o videoclipe mais caro de todos os tempos.
UM PROJETO À FRENTE DO SEU TEMPO
O valor astronômico foi resultado de um projeto ousado: cenários futuristas, efeitos especiais que pareciam saídos de um filme de ficção científica e uma direção artística que não poupou detalhes. “Scream” parecia mais um curta-metragem do que um simples clipe musical.
Na época, os anos 90 ainda engatinhavam em tecnologias digitais de ponta, mas Michael Jackson sempre teve a visão de transformar a música em espetáculo. O resultado foi um vídeo que quebrou barreiras visuais, misturando dança, performance e uma estética única que influenciou gerações de artistas.
IMPACTO NA CULTURA POP
Além do recorde financeiro, o clipe marcou pela ousadia e pelo conceito. A atmosfera sombria, a crítica à pressão da mídia e a união de Michael e Janet em cena fizeram de “Scream” um marco cultural, lembrado até hoje como referência quando o assunto é videoclipes de alto nível.
Mais de duas décadas depois, o vídeo ainda é considerado um dos pontos mais altos da carreira de ambos. E o mais impressionante é que, mesmo com tantos avanços tecnológicos e produções milionárias no século XXI, nenhum outro clipe conseguiu ultrapassar o orçamento de “Scream”.
O LEGADO DE “SCREAM”
O videoclipe não apenas entrou para os livros de recordes, mas também consolidou a ideia de que a música pop podia ser tão grandiosa quanto o cinema. Michael Jackson mostrou que a combinação entre som, imagem e espetáculo poderia transformar um lançamento em um evento cultural global.
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