Larissa Manoela enfrenta um contrato firmado em 2012, quando tinha apenas 11 anos, que a vincula à gravadora Deckdisk enquanto estiver viva. O acordo impede que a artista retome projetos musicais futuros sem passar pela empresa. A situação coloca em evidência a falta de controle da atriz sobre decisões tomadas na infância e destaca sua luta pela autonomia em sua carreira. O caso gera debates sobre os direitos de artistas menores de idade em contratos de longo prazo.
Patricia Proetti, advogada de Larissa Manoela, classificou o contrato com a gravadora Deckdisk como abusivo. Segundo ela, o acordo contém uma cláusula de caráter vitalício e não prevê prestação de contas financeiras. Larissa nunca teve acesso a relatórios nem recebeu valores relacionados ao contrato, que ainda restringe seus direitos sobre plataformas digitais. A atriz busca na Justiça retomar o controle de sua carreira e resolver as pendências contratuais que afetam seus projetos futuros.
Desde agosto do ano passado, Larissa Manoela tenta romper o contrato vitalício com a Deckdisk. Na ocasião, ela solicitou uma liminar para retomar o acesso às suas plataformas digitais e encerrar o acordo. No entanto, o juiz do caso negou o pedido, classificando a situação como “delicada”. A batalha judicial segue em andamento, enquanto Larissa busca resgatar o controle de sua carreira e resolver as questões legais pendentes.
A artista revelou sua surpresa ao descobrir que o contrato com a gravadora só poderia ser rompido mediante o pagamento de uma multa altíssima ou no caso de sua morte. Essa cláusula é um dos principais pontos questionados na batalha judicial, que busca rescindir o acordo considerado abusivo. O caso evidencia os desafios enfrentados por jovens artistas em contratos de longo prazo firmados sem seu consentimento direto.