PF apura possível envolvimento de influenciadora, cunhada do jogador do Clube de Regatas do Flamengo, Bruno Henrique
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, não é o único da família a ser alvo de investigação por parte da Polícia Federal, que o indiciou por suposta participação em um esquema de manipulação de resultados envolvendo cartões em partidas de futebol. Outros parentes também entraram no radar das autoridades — entre eles, seu irmão Wander Nunes Pinto Junior e a influenciadora Ludymilla Araújo, ex-companheira de Wander. As informações são da revista Extra.

Foto de Ludymilla Araújo e Wander Nunes Pinto Junior
Quem é Ludymilla Araújo?
Aos 33 anos, Ludymilla é natural da pequena Conceição da Boa Vista, no interior de Minas Gerais. Atualmente, vive na capital Belo Horizonte. O nome dela foi incluído nas investigações após Wander a citar durante seu próprio depoimento, mesmo estando os dois separados no período.
Antes de se envolverem com o universo das apostas esportivas, o casal vivia com a avó materna de Ludymilla, que trabalhava como recepcionista, dividindo uma rotina modesta e longe dos holofotes.
No seu último vínculo com carteira assinada, Ludymilla Araújo recebia apenas um salário mínimo, reflexo do estilo de vida simples que levava com a família. A mãe, empregada em um supermercado, também fazia parte dessa rotina modesta. No entanto, a partir de 2024, o cenário começou a mudar — pelo menos, é o que sugerem as publicações nas redes sociais, onde surgem registros de viagens, jantares sofisticados e até presentes caros, como uma joia recebida em um dos encontros com o então companheiro, Wander Nunes Pinto Junior. Apesar de um período de separação, o casal chegou a reatar o relacionamento.
Embora o Instagram de Ludymilla esteja restrito ao público, é no TikTok que ela demonstra mais presença. Com quase 30,8 mil seguidores e cerca de 140 mil curtidas, ela compartilha vídeos de danças, dublagens e tendências populares, o que indica o início de uma possível carreira como criadora de conteúdo digital.
Alvo da Polícia Federal
Mãe de dois filhos de Wander, Ludymilla passou a cobrar dele valores atrasados relacionados à pensão alimentícia e até despesas com telefonia. Foi durante essa cobrança que ela descobriu algo inesperado: seu CPF havia sido utilizado para abrir uma conta na plataforma de apostas Betano, sem seu conhecimento.
A situação se agravou quando a própria empresa notificou as autoridades após identificar movimentações suspeitas associadas a apostas em partidas disputadas por Bruno Henrique, enquanto o atleta ainda estava em campo.
O relacionamento entre Ludymilla e Wander já dura mais de dez anos, marcado por reconciliações e rupturas. Em conversas interceptadas pela Polícia Federal, ficou claro que Wander aguardava o depósito de uma quantia para quitar dívidas pendentes com Ludymilla, o que reforçou as suspeitas da PF sobre o uso indevido da conta aberta em nome dela.