RIHANNA, A GUERREIRA DO POP QUE ENFRENTOU UMA FEBRE ALTA PARA ENTREGAR UM DOS CLIPE MAIS ICÔNICOS DA DÉCADA
Poucos sabem, mas por trás da intensidade emocional do clipe de “We Found Love”, lançado em 2011, existe uma história de bastidor que reforça ainda mais o profissionalismo (quase sobre-humano) de Rihanna. Gravado em plena zona rural da Irlanda do Norte, o vídeo foi produzido sob condições climáticas rigorosas e Rihanna enfrentava algo ainda mais difícil: febre alta, calafrios e sintomas de uma gripe forte.
Rihanna – We Found Love
Mesmo adoecida, a artista se recusou a interromper as gravações. Com uma agenda apertada e uma visão clara do impacto que o clipe poderia causar, ela optou por continuar, gravando cenas ao ar livre em temperaturas extremamente baixas. Em muitas das imagens como na emblemática cena em que ela está deitada na grama úmida ou correndo pelos campos Rihanna estava, de fato, lutando contra o próprio corpo. A equipe chegou a relatar que ela só pausava rapidamente entre os takes para tomar medicamentos, se aquecer em cobertores e retomar as energias com líquidos quentes.
Rihanna – We Found Love
A aposta deu certo: “We Found Love” não só se tornou um dos maiores sucessos comerciais da carreira de Rihanna como também marcou uma virada estética e narrativa nos videoclipes pop da década. Dirigido por Melina Matsoukas, o vídeo venceu o VMA de Clipe do Ano em 2012, além de receber aclamação por sua estética crua, emocional e por abordar temas como amor tóxico e autodestruição com uma sensibilidade quase cinematográfica.
O LEGADO POR TRÁS DAS CÂMERAS
Mais do que um sucesso visual e sonoro, o clipe de “We Found Love” também consolidou a imagem de Rihanna como uma artista incansável, capaz de entregar emoção real mesmo nas condições mais desafiadoras. Seu comprometimento ultrapassa os bastidores e vira parte da narrativa. O sofrimento físico que ela suportou durante aquelas filmagens ajudou, ironicamente, a carregar a carga emocional que transborda na tela.
Enquanto muitos lembram do hit pelas batidas de Calvin Harris ou pela química explosiva com o ator Dudley O’Shaughnessy no clipe, poucos sabem que a verdadeira força por trás da obra vinha de uma Rihanna vulnerável, mas determinada a transformar a dor em arte.
E é justamente essa entrega, quase visceral, que transformou a música em hino, o vídeo em clássico e Rihanna em lenda.
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