ELA NÃO QUERIA SER FAMOSA MAS CRIOU UM DOS MAIORES HINOS DO POP DOS ANOS 2010
Antes de conquistar o mundo com “Chandelier”, Sia já estava por trás de alguns dos maiores sucessos da música pop moderna sem aparecer no palco. Compositora brilhante, ela escreveu hits para artistas como Beyoncé (“Pretty Hurts”), Rihanna (“Diamonds”) e Katy Perry (“Double Rainbow”), mas evitava os holofotes a qualquer custo.
O curioso é que “Chandelier”, o single que a lançou ao estrelato como intérprete, nem era para ser dela.
Foto de Maddie Ziegler no clipe “Chandelier”
A faixa surgiu durante uma sessão de composição em 2013 e foi oferecida a diversas cantoras pop de primeira linha incluindo Rihanna e Beyoncé. Nenhuma delas quis. O motivo? A demo era poderosa demais… e quem a havia gravado, sem pretensão, era a própria Sia. Nenhuma voz conseguia replicar a emoção rasgada da versão original.
Mesmo assim, Sia não queria lançar. Sofrendo de fobia social e exausta da indústria musical, ela chegou a negociar para que outras cantoras a gravassem. Mas a gravadora bateu o pé: a música era dela, e o mundo precisava ouvi-la.
Foto de Maddie Ziegler no clipe “Chandelier”
O clipe, lançado em 2014, se tornou um marco cultural: em vez de aparecer, Sia escondeu o rosto e colocou a então desconhecida Maddie Ziegler dançando freneticamente dentro de um apartamento vazio. Aquilo não era só estética. Era um manifesto visual sobre dor, vício e libertação e redefiniu a forma como o pop poderia ser entregue.
“Chandelier” virou um dos maiores sucessos da década: mais de 2 bilhões de views no YouTube, aclamação da crítica, várias indicações ao Grammy e um novo espaço para o pop experimental dentro do mainstream.
Sia queria desaparecer, mas acabou deixando uma marca impossível de ignorar.
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