Após ataques, autoridades brasileiras pedem que cidadãos evitem Israel e países do entorno
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nesta sexta-feira (13/5) um comunicado consular alertando os cidadãos brasileiros a evitarem deslocamentos para áreas do Oriente Médio marcadas por instabilidade, como Israel, Irã, Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Iraque.
A orientação surge após uma série de ações militares, iniciadas por bombardeios israelenses contra instalações iranianas, seguidos de uma retaliação com o lançamento de drones rumo ao território de Israel.
Em nota oficial, o governo brasileiro expressou preocupação com a escalada das tensões, classificando os ataques como uma afronta à soberania do Irã. O comunicado ressalta ainda que a situação pode desencadear um conflito de grande escala, com impactos significativos sobre a estabilidade regional, a segurança global e a economia internacional.
Para os brasileiros que já se encontram em regiões afetadas pela instabilidade no Oriente Médio, o Itamaraty recomenda atenção redobrada. A orientação é que sigam os canais oficiais das representações diplomáticas brasileiras e respeitem todas as instruções emitidas pelas autoridades locais.
Também é aconselhável evitar áreas com grande concentração de pessoas, como protestos, manifestações ou eventos públicos, além de acompanhar com frequência as notícias divulgadas pela imprensa local. Antes de sair, é prudente verificar as condições de segurança na área onde estiver.
Em situações de voos cancelados, a recomendação é entrar em contato diretamente com a companhia aérea para tentar o reagendamento. Além disso, é essencial manter a documentação de viagem em dia, com validade mínima de seis meses.
Em meio à escalada de tensões, autoridades israelenses justificaram os recentes ataques como uma medida preventiva, alegando que o país vizinho representa uma ameaça iminente à sua segurança nacional. A acusação envolve o suposto desenvolvimento de armamento nuclear e o apoio a organizações consideradas terroristas, o que, segundo o comunicado, teria motivado a ação militar.
