A GRAVAÇÃO QUE QUASE DESVENDOU A DOR POR TRÁS DO NU METAL: O SACRIFÍCIO DE COREY TAYLOR NO ÁLBUM IOWA DO SLIPKNOT
Pouca gente sabe, mas o processo de gravação do álbum Iowa, lançado em 2001 pelo Slipknot, foi tão intenso e brutal que ultrapassou os limites físicos e emocionais da banda, especialmente do vocalista Corey Taylor. Para captar a energia sombria e a agressividade extrema que marcaram aquele trabalho, Corey se submeteu a condições insanas e desconfortáveis que praticamente moldaram o caráter cru e visceral do disco.

GRAVAÇÕES EXTREMAS: O ESFORÇO INSANO DE COREY TAYLOR NO ÁLBUM DEFINITIVO DO SLIPKNOT
Durante as sessões de gravação, Corey gravava seus vocais usando a máscara icônica do Slipknot por horas seguidas em um ambiente completamente fechado, escuro e sem ventilação. O calor e o sufoco eram tão intensos que ele chegou a vomitar dentro da própria máscara durante uma das tomadas um momento de desconforto tão real quanto a dor expressa nas músicas. Essa entrega extrema foi parte essencial para imprimir na voz toda a raiva, frustração e sofrimento que a banda estava vivendo naquele período conturbado.
O álbum Iowa veio logo após o enorme sucesso do primeiro disco da banda, e a pressão para superar as expectativas era enorme. Além disso, o grupo enfrentava conflitos internos, uso intenso de álcool e drogas, e uma atmosfera pesada que influenciou diretamente o processo criativo. Essa mistura de tensões, dor e dedicação transformou Iowa em uma obra que não é só um marco do nu metal, mas também um retrato cru da luta pessoal dos integrantes.

Foto do álbum “Iowa” de Slipknot
Esse sacrifício físico e emocional de Corey Taylor na gravação dos vocais é o que faz do álbum uma experiência tão brutal e autêntica para os fãs até hoje. Não é apenas música pesada é uma manifestação direta da dor real que a banda enfrentou, capturada em cada grito e melodia.
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