Escola fala sobre incidente envolvendo agressão de pai a colega do filho em evento escolar
O Colégio Liceu se manifestou a respeito do episódio ocorrido durante a festa junina da escola neste último fim de semana, quando um pai agrediu um estudante. A instituição esclareceu que a família de Douglas Parisio, apontado como o agressor, não mantém mais qualquer vínculo com a escola.
Em comunicado oficial, a direção reafirmou que já adotou todas as providências necessárias. “Por decisão da escola, a família envolvida foi desligada do Colégio Liceu. Esse é um posicionamento firme e irreversível: nossa instituição repudia qualquer tipo de violência e não tolera comportamentos dessa natureza”, destacou a nota divulgada pela escola.
O Colégio Liceu reforçou seu posicionamento contra qualquer ato de violência e anunciou que está implementando novas medidas para evitar que episódios semelhantes voltem a acontecer.
Confira o comunicado oficial na íntegra
É com enorme pesar e indignação que o Colégio Liceu se pronuncia sobre o grave incidente ocorrido durante a nossa tradicional Festa Junina um momento que sempre celebrou a união, a alegria e a convivência harmoniosa entre as famílias.
Durante a festa, um responsável cometeu uma agressão física contra uma criança que frequenta nossa escola. Esse ato de violência não apenas nos surpreende, mas também nos entristece profundamente e gera revolta. Não há lugar para comportamentos assim em nossa comunidade educativa. O ocorrido é inaceitável, completamente contrário aos valores que cultivamos: respeito, cuidado e proteção para cada aluno.
Assim que tomamos conhecimento do fato, nossa equipe agiu prontamente. A Polícia Militar foi acionada imediatamente, compareceu ao local e efetuou a detenção do agressor, que foi encaminhado às autoridades competentes para as medidas legais necessárias.
Em consequência, a direção da escola decidiu que a família do agressor não manterá mais nenhum vínculo com o Colégio Liceu. Essa decisão é clara e definitiva: não toleramos, nem jamais toleraremos qualquer forma de violência.
Temos plena consciência do impacto que esse episódio causou na nossa comunidade escolar. Desde então, recebemos inúmeras manifestações de apoio e solidariedade de famílias que, assim como nós, repudiam veementemente atitudes dessa natureza e reforçam a necessidade de garantir um ambiente seguro, acolhedor e saudável para todas as crianças.
Além das ações já adotadas, estamos investindo em medidas preventivas adicionais. Entre elas, está a contratação de segurança extra para o setor da Educação Infantil, reforçando a proteção dos nossos alunos e promovendo a tranquilidade das famílias.
Seguiremos firmes em nossa missão de educar, cuidar e proteger. A confiança das famílias é nosso maior patrimônio, e estamos mais unidos do que nunca para assegurar que a escola seja sempre um espaço de segurança, respeito e afeto.
Resumo do caso
Durante a festa junina de uma escola particular em Vicente Pires, Distrito Federal, um homem agrediu uma criança de 4 anos após um desentendimento entre o menino e seu filho, de 3 anos. O incidente ocorreu na tarde de domingo (15/6) e gerou indignação entre pais e convidados presentes.
Vídeos gravados por testemunhas mostram o momento em que o agressor derruba a criança, aponta o dedo em sua direção e a segura pelo pescoço. Nas imagens, é possível perceber o medo evidente do garoto. Para proteger a identidade dos menores envolvidos, seus rostos foram desfocados nas gravações.
Após a agressão, houve confusão entre as famílias, o que levou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) a ser chamada para conter a situação. O agressor foi levado à 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde foi registrado um termo circunstanciado, e posteriormente liberado. A investigação seguirá sob responsabilidade da 38ª DP (Vicente Pires).
O homem filmado agredindo a criança é Douglas Filipe Parisio Lima, de 41 anos, analista de sistemas. Em depoimento à polícia, ele afirmou ter “perdido a cabeça” e alegou que seu filho “sofre agressões frequentes do menino”.
No vídeo, a criança aparece visivelmente abalada e chorando após o ocorrido. Durante o tumulto, uma policial civil presente tentou intervir e deu voz de prisão ao agressor. Douglas reagiu e chegou a agredir a agente com um tapa no rosto. Ele foi contido, e a PMDF precisou ser acionada para restabelecer a ordem.
