No dia 14 de março, um Eclipse Lunar transformará a Lua em um tom avermelhado, um fenômeno conhecido como Lua de Sangue
Em março de 2025, o Brasil será cenário de um espetáculo celeste fascinante: a enigmática Lua de Sangue. Esse fenômeno ocorre durante um eclipse lunar total, quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. O resultado é um tom avermelhado intenso, que transforma completamente sua aparência.
Mais do que um show visual impressionante, a Lua de Sangue também desperta o interesse científico. Sua coloração peculiar acontece devido à refração da luz solar na atmosfera terrestre. Durante o eclipse, os comprimentos de onda mais curtos, como o azul, são dispersos, enquanto a luz avermelhada atravessa e ilumina a Lua, criando esse efeito misterioso e hipnotizante.
Como Acompanhar a Lua de Sangue?
Na madrugada do dia 14 de março de 2025, o céu do Brasil será palco de um dos fenômenos astronômicos mais aguardados: a Lua de Sangue. O eclipse terá início por volta das 00h57 (horário de Brasília), atingindo seu ápice entre 3h26 e 4h21. A fase total do evento se estenderá por pouco mais de uma hora, garantindo tempo suficiente para contemplação.
Para admirar esse espetáculo celeste, não é necessário nenhum equipamento especial, como telescópios ou binóculos. No entanto, para uma visão mais nítida e impactante, o ideal é buscar locais com mínima poluição luminosa, longe das luzes intensas das cidades. Além disso, observatórios e planetários em diversas regiões do país estão preparando eventos especiais para o público, proporcionando uma experiência enriquecedora com explicações detalhadas sobre esse fenômeno místico e científico.
Mas por que a Lua Fica Vermelha?
Durante um eclipse lunar total, a Lua adquire sua tonalidade avermelhada devido a um fenômeno óptico causado pela atmosfera terrestre. Quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar direta, os raios de sol que passam pelas bordas da atmosfera terrestre são filtrados. Nesse processo, as cores de menor comprimento de onda, como o azul, são dispersas, enquanto as tonalidades avermelhadas e alaranjadas conseguem atravessar, iluminando a Lua com esse tom característico.
Esse efeito é semelhante ao que acontece durante o pôr do sol, quando o céu se tinge de vermelho e laranja devido à dispersão da luz. Além de proporcionar um espetáculo visual impressionante, a Lua de Sangue também serve como uma oportunidade científica. Durante o fenômeno, pesquisadores podem analisar a composição atmosférica da Terra e compreender melhor os mecanismos de refração da luz no espaço.
