O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta sexta-feira (21) que qualquer um que queira desafiá-lo nas eleições de 2026 terá que ir às ruas e disputar voto a voto com a população.
A fala ocorreu durante a cerimônia de assinatura da concessão de um Terminal do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. No entanto, o evento tomou um tom eleitoral, com Lula fazendo críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “aloprado”, e reforçando sua “obsessão” por garantir alimentos a preços acessíveis.
Em tom eleitoral, Lula intensificou as críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta uma denúncia da Procuradoria-Geral da República por tentativa de golpe.
Sem mencionar diretamente o nome do adversário, o petista responsabilizou seu antecessor pelas milhares de mortes na pandemia da Covid-19, atribuindo a ele um discurso negacionista e contrário à vacinação.
Lula também acusou Bolsonaro e sua família de viverem da mentira e voltou a chamá-lo de “aloprado”.
“Se alguém, assim como o aloprado, achava que eu ia parar de fazer política por medo ou por questões de saúde, pode esquecer. Tentaram até planejar minha morte, mas estou mais forte do que nunca. Aos 79 anos, estou melhor do que quando tinha 50”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante seu discurso, o presidente mencionou um check-up recente, destacando seu vigor. “Fiquei cinco horas e meia no hospital, fiz todos os exames possíveis, da cabeça ao coração. Quando terminei, às 23h30, os médicos disseram: ‘Lula, você tem 70 anos, mas tem a saúde de 30 e vontade política de 20’”, afirmou.
“De agora em diante, quem quiser me enfrentar na disputa tem que ir para a rua, encarar o povo de frente, estar na porta das fábricas, dos estaleiros, da Petrobras, do Banco do Brasil. Tem que conversar com a população, porque foi para isso que fui eleito: para melhorar a vida do povo brasileiro”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.
